domenica 29 marzo 2009

Pausa Africana

Uma bola de fogo
da cor do meu intimo desespero
sobre as indicas aguas do mar.

E na solidão desvendo
o sentido maravilhoso de cada gesto
o mel de cada palavra
a ternura impar do silencio mutuo
e a compreensiva meiguice das tuas palidas maos.

Murmuro nome
o teu
enche a meia penumbra da tarde
e enigmaticos olhos garços
adoro.

Eu a pesada madeixa dos teus cabelos
cor da lua nova sobre o mar
afogo-a nos meus dedos
e amo na languida promessa.

Sonho contigo
e bistres palpebras tuas
semi-cerro com meus beijos.

- Josè Craveirinha -

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